O Banco do Brasil é o primeiro banco a chegar a R$ 10 bilhões em recursos concedidos através da nova rodada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), iniciada em julho. O banco público responde por um terço dos empréstimos da atual edição. De acordo com a instituição, 103 mil micro e pequenas empresas já tomaram recursos.
A demanda tem sido alta. No primeiro dia de disponibilidade dos empréstimos, em 25 de julho, o BB atingiu o recorde de liberação diária, com R$ 2,5 bilhões disponibilizados. Até o momento, 51% das empresas atendidas são do setor de comércio; 35%, de serviços, e 14%, pequenas indústrias.
O banco informa ainda que R$ 4,1 bilhões foram destinados a empresas com dirigentes mulheres, 41 mil ao todo. Neste ano, o Pronampe já chegou a R$ 29,8 bilhões em desembolsos. Ou seja, sozinho, o BB, a primeira instituição a liberar as operações, fez um terço dos desembolsos até o momento.
“Ser o primeiro banco do País a atingir R$ 10 bilhões em liberações do Pronampe demonstra o quanto o BB está comprometido com seus clientes e com a sociedade brasileira”, diz Carlos Motta, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB. “Nosso objetivo é estar sempre à frente, oferecendo relacionamento próximo, assessoria especializada e soluções que possam agregar cada vez mais valor para os nossos clientes e para o Brasil.”
Neste ano, os juros do Pronampe são de 6% ao ano mais Selic e o prazo é de 48 meses. Podem contratar os recursos empresas constituídas há mais de um ano e que tenham faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Os empréstimos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO).
A operação do programa é parte do movimento do BB para manter forte presença no segmento de empresas, em especial as micro, pequenas e médias. Desde o começo da pandemia da covid-19, em março de 2020, o banco informa que concedeu crédito a mais de 754 mil empresas. Entre 2020 e 2021, nas edições anteriores do Pronampe, liberou R$ 15,2 bilhões a mais de 186 mil.
Em junho, o banco ultrapassou R$ 7 bilhões em desembolsos, o maior volume mensal dos últimos anos.